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Qual a importância dos mapas na gestão florestal e o que oferecem?

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Os mapas são representações em escala de determinado espaço geográfico e, como ferramentas, estão cada vez mais presentes em nosso dia a dia e já dominaram a nossa rotina: acessados pelo celular, auxiliando no trânsito e na definição de trajetos, no transporte de pessoas e produtos e muito mais.

Saber qual a importância dos mapas de florestas é fundamental para aprimorar a gestão desse setor e trazer mais e melhores resultados para as empresas que fazem parte dele.

Isso porque, de modo geral, mapas são representações em escala de determinado espaço geográfico e, por agora serem tratados como ferramentas, estão cada vez mais presentes em nosso dia a dia e já dominaram a nossa rotina.

Esses recursos podem ser acessados pelo celular, auxiliando no trânsito e na definição de trajetos, no transporte de pessoas e produtos e em diversos outros processos e atividades.

Além de representar facilidades na vida cotidiana, os mapas e as geotecnologias — sistemas e dispositivos que permitem a coleta e o tratamento de informações espaciais — têm papel fundamental na evolução de diversos setores econômicos, incluindo o florestal.

Ao apresentar as informações espaciais de amplas áreas e ao longo do tempo, de forma precisa, as geotecnologias permitem à silvicultura tomar decisões cada vez mais corretas sobre a gestão dos recursos florestais e a execução de atividades com maior eficiência.

Por conta de aplicações com essas, é que é tão importante saber qual a importância dos mapas de florestas, como podem ser utilizados e quais benefícios eles podem oferecer.

É justamente sobre isso que falaremos neste artigo. Então, siga a leitura para conferir tudo sobre esse tema agora mesmo!

Qual a importância dos mapas de florestas?

Os mapas de florestas são importantes e devem incrementar a análise e interpretação de das atividades de gestão florestal por inúmeros motivos. 

Entre os que mais se destacam estão:

  • otimização do tempo da equipe e de recursos em visitas às áreas florestais; 
  • acompanhamento da evolução dos plantios à distância; 
  • precisão e eficiência das atividades realizadas; 
  • automatização de atividades; 
  • melhora da eficiência no planejamento de estradas e operações, entre outras.

Quando consideramos a atividade florestal, sabemos que a extensão das áreas plantadas é grande e os resultados obtidos muitas vezes são considerados por talhão e/ou unidade de produção (hectares, por exemplo).

Por isso, a produção de cada árvore é importante para a análise final de resultados — um talhão com muitas variações internas de produção entregará um resultado abaixo do esperado.

As visitas de campo auxiliam na identificação dessas variações, mas são custosas, demoradas e nem sempre são capazes de identificar todos os problemas que existem em um talhão em tempo hábil para corrigi-los, principalmente quando esses transtornos ocorrem nas áreas de difícil acesso, como nas centrais dos talhões.

O que pode ser obtido com o uso de mapas nas florestas?

Nesse contexto, os mapas de florestas geram a possibilidade de analisar áreas extensas, especialmente as de difícil acesso, em pouquíssimo tempo e com menos recursos

Assim, com esse tipo de ferramenta em mãos, as visitas a campo passam a ser direcionadas a locais onde há indícios de alteração ou problemas, de forma muito mais assertiva.

Além disso, com ferramentas de GPS (Global Positioning System) e de correção de posicionamento cada vez mais precisas (como RTK e RTX), é possível gerar mapas ao realizar:

  • controle de aplicações de insumos por diferentes zonas dentro de um mesmo talhão;
  • plantio de áreas com árvores georreferenciadas;
  • planejamento de rotas ótimas para colheita e transporte de madeira, entre outras aplicações.

Como essas informações são obtidas e apresentadas nos mapas de florestas?

Ainda detalhando qual a importância dos mapas na gestão florestal, é interessante destacarmos que essas ferramentas são representações espaciais de informações, as quais podem ser obtidas por diferentes técnicas

As principais difundidas hoje em dia estão associadas ao uso do Sensoriamento Remoto, com imagens extraídas de satélites que orbitam a Terra, e à utilização da Aerofotogrametria, que emprega sensores em VANTs (Veículos Aéreos não Tripulados, a exemplo dos drones) e do GPS.

Imagens de satélites e de VANTs usualmente estão associadas à obtenção e interpretação de Índices de Vegetação e avaliação geral dos plantios florestais, enquanto o uso do GPS está associado à geração de mapas a partir de máquinas no campo, com determinação da precisão de atividades.

Em ambos os casos, os sensores são ferramentas importantíssimas para a coleta de dados — de maneira remota, coletam dados que não somos capazes de ver a olho nu. 

Essas informações são processadas e, a partir de modelos matemáticos, se tornam capazes de nos entregar conhecimento sobre a área avaliada.

Como esse processo acontece?

Ao registrarmos uma imagem, a exibição dos objetos que nela aparecem é feita em função da reflexão de diferentes faixas de luz. Por exemplo, sabe quando vemos um arco-íris, com suas sete cores diferentes? Pois bem, aquelas são as cores que nossa visão humana é capaz de observar a olho nu.

De forma simplificada, quando enxergamos um objeto colorido, como uma folha verde, temos essa visão porque esse objeto absorveu todas as outras faixas de luz e está refletindo apenas a faixa de luz verde.

No entanto, existem outras faixas de luz que não conseguimos ver, como a luz UV (ultravioleta) que, inclusive, é prejudicial à nossa saúde quando acontecem longos períodos de exposição a ela. 

Assim como essa faixa de luz, existem outras que são percebidas por diferentes instrumentos, a exemplo de sensores remotos e câmeras espectrais — essas também são refletidas pelos objetos e podem ser quantificadas por estes instrumentos.

Os índices de vegetação, que mencionamos acima e que são uma das principais ferramentas atuais de análise de povoamentos florestais, são modelos matemáticos que consideram a reflectância da cobertura vegetal. Isto é, as faixas de luz refletidas pela vegetação e, a partir disso, conseguem inferir sobre a qualidade dos plantios, principalmente sobre a quantidade de clorofila.

Assim, com uma imagem de satélite ou de drone, é possível calcular os índices de vegetação de toda a sua área e obter uma análise do vigor de seus plantios, identificando onde há maior e menor produção.

Quais são os principais índices de vegetação?

Entre esses índices, destacamos o NDVI (Normalized Difference Vegetation Index), que utiliza as faixas do vermelho e do infravermelho, e o NDRE (Normalized Difference Red Edge), que utiliza as bandas do red edge e do infravermelho.

Com os cálculos envolvidos nesses índices, eles conseguem identificar inúmeros atributos da sua área produtiva, indo desde aspectos do solo até nutricionais e hídricos das plantas, incluindo o acúmulo de biomassa das culturas.

Seus resultados são expressos de -1 a 1 e, quanto mais próximos de 1, maior é o vigor das plantas.

Apesar de serem semelhantes, esses índices são indicados para momentos diferentes do plantio.

No caso, o NDVI tem mais precisão quando o dossel das plantas não está fechado e pode saturar a análise em plantios adultos

o NDRE é mais sensível nessas análises e permite a identificação de diferenças de vigor mesmo dentro de talhões adultos. 

Somado a isso, esses índices também são capazes de identificar solo exposto e lâminas de água.


Como o NDVI e o NDRE funcionam na prática?

Quando analisamos qual a importância dos mapas de floresta, seja considerando o índice NDVI ou de NDRE, temos nas mãos uma análise muito sensível do vigor do plantio e de uma área muito extensa. 

As diferenças dos valores dos índices, geralmente representadas por cores distintas, permite que você identifique uma série de problemas, tais como: áreas com clareiras, com desfolha, com deficiência hídrica, nutricional e outros.

Uma questão muito importante quanto a isso é que essas análises devem ser realizadas periodicamente, com informações a cada mês, ou de 15 ou 5 dias, dependendo se satélite ou VANT.

Com isso, você consegue acompanhar a evolução dos plantios (aumento de biomassa) e o surgimento de áreas com estresses em tempo hábil para tomar uma decisão.

Exemplo prático de análises por mapas de florestas

Imagine que você tem o hábito de realizar visitas mensais de acompanhamento em cada uma das suas áreas. Com as análises por imagens, consegue fazer as mesmas avaliações sem sair do escritório e indo ao campo somente quando necessário.

Quanto a isso, considere que no período entre duas imagens avaliadas, uma área que estava com ótimos índices de vegetação na primeira apresentou um índice inferior na segunda, enquanto o restante do plantio evoluiu. 

Possivelmente, essa área está sofrendo de um distúrbio já identificado antes mesmo de ir ao campo, graças ao uso de imagens.

Suponhamos que, nesse mesmo dia você, tinha se programado para visitar outra área que no mapa de floresta não apresenta nenhuma deficiência. Com esse cenário, tem a chance de priorizar o local com redução do índice e descobrir, por exemplo, que há um ataque de lagartas e já planejar a entrada do controle. 

Em resumo, com o uso desse recurso você otimizou o tempo do combate à praga, sua rotina, logística e atuou no momento certo para evitar perda de produtividade.

Como usar os mapas oriundos de ferramentas de posicionamento?

Mapas gerados a partir de ferramentas de posicionamento diretamente das máquinas — a exemplo dos utilizados para a aplicação de insumos com precisão —, ainda não são realidade para todos os produtores florestais. 

Entretanto, essas ferramentas se tornaram cada vez mais necessárias para a otimização dos recursos para o plantio.

O GPS, sistema de posicionamento global, afere a precisão da localização com base na posição do objeto em relação a, pelo menos, três de seus satélites que têm localização conhecida. 

Sistemas de correção de posicionamento, como o RTK e o RTX que já mencionamos neste artigo, também permitem que a localização do GPS seja ajustada ao nível de centímetros.

Esses mapas de florestas podem ser gerados a partir de sistemas acoplados nas máquinas agroflorestais, coletando continuamente informações de posição e de insumos aplicados, correlacionando-os e concebendo uma ferramenta visual resultante dessa aplicação.

Outras formas de geração e aplicação de mapas florestais

Muitas vezes, essa etapa é antecedida pela geração de um mapa com zonas de manejo — a partir de informações de solo, nutrição, recursos hídricos —, nos quais é possível identificar e individualizar os tratamentos necessários para cada área dentro de um mesmo talhão.

Esses mapas servem como base de recomendação de adubação de aplicação dos insumos e permitem a retroalimentação das máquinas: ao inserir o mapa da recomendação, a máquina utilizará o GPS para aplicar exatamente a sua recomendação em cada área definida.

Esse tipo de operação permite que você utilize de maneira racional os recursos, economize insumos e ofereça às plantas exatamente aquilo que elas necessitam para atingir o máximo crescimento.

Outra questão que tem ganhado destaque é o plantio florestal com precisão, no qual cada árvore é georreferenciada e possui um local determinado para ser transplantada. 

Nesse modelo operacional, é possível garantir mais homogeneidade entre linhas e árvores, otimização do uso da área do talhão e redução da competição intraespecífica.

A gestão das terras, das áreas de plantio, da melhor logística de colheita e transporte, a prospecção de áreas para compra ou arrendamento, compra de madeira em pé e as demais ações em que há necessidade de se conhecer o “onde, o como e o quando” podem ser facilitadas pelo uso de geotecnologias.

Em resumo, ainda que sem índices de vegetação ou informações precisas, os mapas trazem informações muito relevantes sobre total de áreas, distâncias e ajudam você a entender a distribuição geográfica dos seus recursos.

Como iniciar o uso de mapas como ferramenta de gestão florestal?

Agora que ficou clara qual a importância dos mapas de floresta, suas aplicações e potenciais resultados, resta apenas descobrir como começar a usar essa ferramenta, certo?

Especialmente decorrente de exigências legais, o primeiro passo é conhecer e delimitar em mapas as suas áreas produtivas

Seja com empresas, equipes ou funcionários especializados, há uma extensa base de imagens de satélite que são acessadas sem custos, que pode ser utilizada para essa atividade.

É importante também investir em médio e longo prazo, para ter sempre avaliações periódicas de suas áreas, com índices de vegetação e avaliação de biomassa. 

A presença de especialistas no assunto é outro ponto essencial nesse processo, pois ele auxiliará você a interpretar corretamente seus mapas de florestas.

Com a implementação dessa ferramenta no seu dia a dia, você verá que os resultados na sua gestão serão muito mais assertivos.

Se quiser saber mais sobre esse assunto ou como implementar o uso de mapas no seu dia a dia, converse agora mesmo com a gente!

Além de representar facilidades na vida cotidiana, os mapas e as geotecnologias – sistemas e dispositivos que permitem a coleta e o tratamento de informações espaciais -, possuem papel fundamental na evolução de diversos setores econômicos, incluindo o setor florestal.

Ao apresentar as informações espaciais de amplas áreas e ao longo do tempo, de forma precisa, as geotecnologias permitem à Silvicultura tomar decisões cada vez mais corretas sobre a gestão dos recursos florestais e a execução de atividades com maior eficiência.

Mas por que é importante utilizá-los como ferramenta na gestão florestal?

Os motivos para incrementar a análise e interpretação de mapas às suas atividades de gestão florestal são inúmeros: otimização do tempo da equipe e de recursos em visitas às áreas florestais; acompanhamento da evolução dos plantios à distância; precisão e eficiência das atividades realizadas; automatização de atividades; melhor eficiência no planejamento de estradas e operações; e outras.

Quando consideramos a atividade florestal, sabemos que a extensão das áreas plantadas é grande e os resultados obtidos muitas vezes são considerados por talhão e/ou unidade de produção (hectares, por exemplo).

Por isso, a produção de cada árvore é importante para a sua análise final de resultados: um talhão com muitas variações internas de produção irá entregar um resultado abaixo do esperado.

As visitas de campo auxiliam na identificação destas variações, mas são custosas e demoradas, e nem sempre são capazes de identificar todos os problemas que existem em um talhão em tempo hábil para corrigi-los, principalmente quando estes problemas ocorrem nas áreas de difícil acesso, como nas áreas centrais dos talhões.

Neste contexto, os mapas trazem a você a possibilidade de analisar áreas extensas, de difícil acesso, em pouquíssimo tempo e com menos recursos. Com esse tipo de recurso, as visitas a campo passam a ser direcionadas a locais em que há indícios de alteração ou problemas, de forma muito mais assertiva.

Além disso, com ferramentas de GPS (Global Positioning System) e de correção de posicionamento cada vez mais precisas (como RTK e RTX), é possível gerar mapas ao realizar o controle de aplicações de insumos por diferentes zonas dentro de um mesmo talhão, plantio de áreas com árvores georreferenciadas, planejamento de rotas ótimas para colheita e transporte de madeira, por exemplo.

Mas como estas informações são obtidas e apresentadas nos mapas? Como elas me oferecem tantas ferramentas a partir de uma imagem?

Como comentamos, os mapas são representações espaciais de informações, e podem ser obtidos por diferentes técnicas. As principais difundidas hoje em dia estão associadas ao uso do Sensoriamento Remoto, com imagens obtidas a partir de satélites que orbitam a Terra; uso da Aerofotogrametria, utilizando-se de sensores em VANTs (Veículos Aéreos não Tripulados – drones) e do GPS.

Imagens de satélites e de VANTs usualmente estão associadas à obtenção e interpretação de Índices de Vegetação e avaliação geral dos plantios florestais, enquanto o uso do GPS está associado à geração de mapas a partir de máquinas no campo, com determinação da precisão de atividades.

Em ambos os casos, os sensores são ferramentas importantíssimas para a coleta de dados: de maneira remota, eles coletam dados que nossos olhos não são capazes de ver a olho nu. Estas informações são processadas e, a partir de modelos matemáticos, são capazes de entregar a nós conhecimento sobre a área avaliada.

Mas como?

Ao registrarmos uma imagem, a exibição dos objetos que nela aparecem é feita em função da reflexão de diferentes faixas de luz! Sabe quando vemos um arco-íris, com suas 7 cores diferentes? Aquelas são as cores que nossa visão humana é capaz de observar a olho nu.

De forma simplificada, quando enxergamos um objeto colorido, como uma folha verde, por exemplo, temos essa visão porque este objeto absorveu todas as outras faixas de luz e está refletindo apenas a faixa de luz verde!

No entanto, existem outras faixas de luz que não enxergamos, como a luz UV (ultra-violeta), que é inclusive prejudicial à nossa saúde com longos períodos de exposição. Assim como ela, existem outras faixas que são percebidas por diferentes instrumentos, como sensores remotos e câmeras espectrais. Estas outras faixas também são refletidas pelos objetos e podem ser quantificadas por estes instrumentos.

Os índices de vegetação, que mencionamos acima e que são uma das principais ferramentas atuais de análise de povoamentos florestais, são modelos matemáticos que consideram a reflectância da cobertura vegetal, ou seja, as faixas de luz refletidas pela vegetação, e a partir disso conseguem inferir sobre a qualidade dos plantios (principalmente sobre a quantidade de clorofila).

Assim, com uma imagem de satélite ou de drone, é possível calcular os índices de vegetação de toda a sua área e obter uma análise do vigor de seus plantios, identificando onde há maior e menor produção.

E quais são os principais índices de vegetação?

Entre estes índices, destacamos o NDVI (Normalized Difference Vegetation Index), que utiliza as faixas do Vermelho e do Infravermelho, e o NDRE (Normalized Difference Red Edge), que utiliza as bandas do Red Edge e do Infravermelho.

Com os cálculos envolvidos nestes índices, eles são capazes de identificar inúmeros atributos da sua área produtiva: desde aspectos do solo até aspectos nutricionais e hídricos das plantas, incluindo o acúmulo de biomassa das culturas.

Seus resultados são expressos de -1 a 1 e quanto mais próximos de 1, maior é o vigor das plantas.

Apesar de serem semelhantes, estes índices são indicados para momentos diferentes do plantio: o NDVI possui maior precisão quando o dossel das plantas não está fechado e pode saturar a análise em plantios adultos. Já o NDRE é mais sensível nestas análises, e permite a identificação de diferenças de vigor mesmo dento de talhões adultos. Estes índices também são capazes de identificar solo exposto e lâminas de água.

E na prática?

Quando analisamos um mapa, seja de NDVI ou de NDRE, teremos em mãos uma análise muito sensível do vigor do nosso plantio e de uma área muita extensa. As diferenças dos valores dos índices, geralmente representadas com cores distintas, permite a você identificar uma série de problemas: áreas com clareiras, com desfolha, com deficiência hídrica, nutricional e outros.

Uma questão muito importante é que estas análises sejam realizadas periodicamente: com informações a cada mês, 15 ou 5 dias (dependendo se satélite ou VANT), você pode acompanhar a evolução dos plantios (aumento de biomassa) e o surgimento de áreas com estresses em tempo hábil para tomar uma decisão.

Imagine que você realiza visitas mensais de acompanhamento em cada uma das suas áreas. Com as análises por imagens, você consegue fazer as mesmas avaliações sem sair do escritório e ir ao campo apenas se necessário.

Neste exemplo, imagine que no período entre duas imagens avaliadas, uma área que estava com ótimos índices de vegetação na primeira avaliação apresenta um índice inferior na segunda, enquanto todo o restante do plantio evoluiu. Possivelmente esta área está sofrendo de um distúrbio que você já identificou antes mesmo de ir ao campo.

Neste mesmo dia, você tinha se programado para visitar uma outra área, que no mapa não possui nenhuma deficiência. Com esse cenário, você prioriza ir ao local com redução do índice e descobre que há um ataque de lagartas e já planeja a entrada do controle. Assim, você otimizou o tempo do combate à praga, seu tempo e logística e atuou no momento que precisava para evitar perda de produtividade.

Falamos bastante sobre o uso de Índices de Vegetação, mas e como usar na prática os mapas oriundos de ferramentas de posicionamento?

Mapas que são gerados a partir de ferramentas de posicionamento diretamente das máquinas, como os utilizados para a aplicação de insumos com precisão, ainda não são realidade para todos os produtores florestais. No entanto, eles são cada vez mais necessários para a otimização dos recursos para o plantio.

O GPS, sistema de posicionamento global, afere a precisão da localização com base na posição do objeto em relação a pelo menos três de seus satélites, que possuem localização conhecida. Sistemas de correção de posicionamento, como o RTK e o RTX que mencionamos anteriormente também, permitem que a localização do GPS seja ajustada a nível de centímetros.

Estes mapas podem ser gerados a partir de sistemas acoplados nas máquinas agroflorestais, que coletam continuamente informações de posição e de insumos aplicados, correlacionando-os e gerando um mapa visual de como funcionou a aplicação.

Muitas vezes, essa etapa é antecedida pela geração de um mapa com zonas de manejo – a partir de informações de solo, nutrição, recursos hídricos -, em que é possível identificar e individualizar os tratamentos necessários para cada área dentro de um mesmo talhão.

Estes mapas servem para a base da recomendação de adubação de aplicação dos insumos, e permitem a retroalimentação das máquinas: ao inserir o mapa da recomendação, a máquina utilizará o GPS para aplicar exatamente a sua recomendação em cada área definida.

Este tipo de operação permite que você utilize de maneira racional os recursos, economize insumos e ofereça às plantas exatamente aquilo que elas necessitam para atingir o máximo crescimento.

Outra questão que tem ganhado destaque é o plantio florestal com precisão, em que cada árvore é georreferenciada e possui local determinado para ser transplantada. Com este tipo de operação, você garante a maior homogeneidade entre linhas e árvores, otimização do uso da área do talhão e reduz competição intraespecífica.

A gestão das terras, das áreas de plantio, da melhor logística de colheita e transporte, a prospecção de áreas para compra ou arrendamento, compra de madeira em pé e todas as demais ações em que há necessidade de se conhecer o “onde, o como e o quando” podem ser facilitadas pelo uso de geotecnologias.

Ainda que sem índices de vegetação ou informações precisas, os mapas trazem informações muito relevantes sobre total de áreas, distâncias e ajudam você a entender a distribuição geográfica dos seus recursos.

E por onde eu começo utilizando os mapas como uma ferramenta de gestão?

Em função de exigências legais, inclusive, o primeiro passo é conhecer e delimitar em mapas as suas áreas produtivas. Seja com empresas, equipes ou funcionários especializados, há uma extensa base de imagens de satélite que são acessadas sem custos que pode ser utilizada para esta função.

É importante investir em médio e longo prazo, de forma a ter sempre avaliações periódicas de suas áreas, com índices de vegetação e avaliação de biomassa. A presença de especialistas no assunto é importante neste processo, pois ele auxiliará você a interpretar corretamente seus mapas.

Com a implementação destas ferramentas no seu dia a dia, você verá que seus resultados serão muito mais assertivos! Se quiser saber mais sobre este assunto ou implementar o uso de mapas no seu dia a dia, converse com a gente!



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